21 setembro, 2015

Aula sobre A Guerra da Luz Divina

Esteve em São Paulo, na sede da Montfort, no início de junho deste ano da graça de 2015, o membro da ADV, Emílio Paulo, dando palestra com o tema “A Guerra da Luz Divina”. Emílio é formado em história na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e, por inspiração do prof. Orlando Fedeli, que o instigou para o tema, passou a estudar e pesquisar sobre a conhecida invasão holandesa no nordeste brasileiro.
Apoiado em pesquisadores dos mais capacitados sobre o tema, como José Antonio Gonçalves de Melo, Leonardo Dantas e, de cronistas da época, como Diogo López Santiago e Frei Manuel Calado, tem-se que a guerra holandesa que motivou a expulsão dos batavos de solo pernambucano se deu, sobretudo, por motivos religiosos. Houve, portanto, em Pernambuco, uma guerra religiosa que cravejou as terras do nordeste de mártires e histórias de dor e sofrimento.
A ignorância sobre o tema, mormente em Pernambuco e outros estados da região, é muito grande. Isso vale também por conta de uma historiografia que busca continuamente menoscabar a influência positiva da Igreja Católica e de Portugal na formação do Brasil. Não é raro achar pernambucanos, muitas vezes esclarecidos em leituras, louvar a estadia dos holandeses em nossas terras. Aqui vieram rapinar, destruir, matar, humilhar e estuprar, muitos dos nossos descendentes, mas, ainda assim, muitos chegam a se orgulhar do passado holandês.
Destaque da aula sobre a narrativa da destruição de Olinda que, no dizer de Frei Manuel Calado, era o “terreal paraíso”, de tão majestoso e belo que agradava o olhar. A Olinda de hoje é uma parca lembrança do que foi Olinda do passado e os holandeses na sua propalada tolerância destruíram tudo, só deixando uma casa para lembrar e que virou quadro de Franz Post.
É verdade que os holandeses trouxeram alguns benefícios para as nossas terras e isso se deve ao gênio e espírito renascentista do Maurício de Nassau, que também sob sua administração submeteu os católicos a cruéis perseguições, porém menos acentuado do que seus antecessores. Maurício de Nassau, por seu turno, foi acusado de corrupção e por contrariar os interesses holandeses voltou para seu país.
O desfecho de maior significado e que denota o espírito católico e brasileiro foi a união do negro Henrique Dias, que recebeu o Hábito de Cristo, do bravo índio Poti, Filipe Camarão, e do não menos herói Fernandes Vieira. Seus nomes sobrevivem aqui e ali na nossa cidade, mas é cada vez maior a ignorância sobre eles, que com fé combateram pela terra e pela Igreja. Na frente do Palácio das Princesas, sede do governo do estado de Pernambuco, tem um busto de Maurício de Nassau, mas não tem nada que lembre a nobreza daqueles bravos pernambucanos, nem um monumento digno.

Muito se tem que falar e ouvir sobre a Guerra da Luz Divina e o trabalho de Emílio é uma aula de revisão histórica que busca pontuar com honestidade aqueles acontecimentos passados que deveriam ser continuamente lembrados e festejados pelos pernambucanos.

18 setembro, 2015

Uma conversa sobre música

Esteve em São Paulo, em dezembro de 2014, Antonio, um dos colaboradores da Associação Dom Vital, por ocasião da festa de fim de ano da Montfort. Aproveitando a oportunidade, de modo amador, mas que não tira o interesse do conteúdo, fez uma entrevista com o maestro e professor de música Fernando Schilithler. Aproveitem a entrevista e não deixem de enviar comentários e perguntas que serão encaminhadas ao maestro.





A Fraternidade São Mauro, com o apoio da Associação Dom Vital, realizará o I Congresso dos Estudantes Universitários Católicos com o intuito de fomentar um profícuo debate de temas doutrinários aplicados ao campo da arte, filosofia e história. O primeiro Congresso será sobre Arte e Antiarte e foi distribuído por temas que irão demonstrar o fundamento principal que levou a humanidade a adorar o feio artístico como queria Marinetti, do movimento futurista.

O congresso se inicia com exposição do prof. André Melo que irá fundamentar a causa formal da rebelião contra Deus na arte que é a aplicação do princípio igualitário. Alicerçado em Hugo de São Vítor, que fala do primeiro Livro da Criação, o Pe. Edivaldo Oliveira irá expor a Definição de Beleza e sua utilidade na contemplação de Deus.

Em seguida a profª. Ivone Fedeli tratará da Revolução Gnóstica na Estética. A profª Laura Palma traz, por fim, o interessante e instigante tema das Três Revoluções na Arte. Para concluir o dia, em um clima de descontração e confraternização com direito a aula prática, o prof. Marcelo Andrade nos convida a sentar à mesa com São Tomás de Aquino e, através da degustação, meditar acerca do caráter artístico do alimento, e por fim, discorrer sobre a elevação a Deus através dos símbolos gastronômicos.
A programação das aulas está nos cartazes e no site da Associação Dom Vital. Garanta logo sua inscrição aqui!

Congresso sobre Arte e Antiarte


13 setembro, 2015

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