"Maldito
aquele que não ensangüentar a sua espada"
(Jer. XLVIII, 10)
Introdução
Gandhi (1869-1948) foi um dos personagens mais
célebres da primeira metade do século XX. Obteve glória e prestígio, ainda em
vida. Foi aclamado como homem de bem, pacifista e grande pensador.
Porém, sua fama é desmerecida e os fatos advogam
contra ele.
Como sua vida foi bastante tumultuada e ele escreveu e
discorreu sobre vários assuntos, para não estender demais a análise sobre ele,
reuni em tópicos os temas que julguei mais sensíveis.
1) Vida particular
Destacamos apenas dois pontos de sua vida particular.
Primeiro. Gandhi se casou e teve quatro filhos. O
primogênito, Harilal, teve, durante boa parte de sua vida, ódio do pai, aderiu
ao islamismo e tornou-se alcoólatra. Dizia que seu pai lhe deu péssima educação
e era obcecado por dietas e comportamentos ascéticos com os quais não
concordava.
Segundo. Em 1906, sob protestos de sua esposa, adere
ao celibato. Porém, mais tarde, escolhe uma sobrinha para dividir o mesmo
leito... O que no mínimo é abjeto...
2) Filosofia e religião
A filosofia e a religião de Gandhi eram uma variante do
bramanismo. Escreveu sobre vários assuntos, de educação ao patriotismo, de
racismo à democracia. Porém, nada havia de original ou inteligente. Quando não
eram obviedades, demagogia ou idiotices, suas conclusões eram tiradas da
filosofia indiana.
Em especial, era adepto de uma corrente bramânica, a
do Brahmacharya. Que se relacionava com o princípio da renúncia
previsto no Bhagavad Gita. Apenas, para exemplificar, abaixo está uma passagem:
“Uma pessoa será considerada um verdadeiro renunciante
se não possui nem apego ou aversão por qualquer coisa. Libera-se facilmente das
amarras do karma sendo-se livre do apego e da aversão (5.03)”.
Disto decorre muito do pensamento de Gandhi: princípio
da não violência, desapego, aversão ao ato sexual, repúdio às carnes, jejuns,
silêncio etc. Em relação ao silêncio, infelizmente, ele não foi devoto
incondicional...
Ora, é óbvio que o “Bhagavad Gita” é oposto a tudo o
que ensina a doutrina católica. E, há quem diga que Gandhi era como um bom cristão
!!!
3) Socialismo
Gandhi era socialista, dizia que ninguém precisa mais
que uma terra de onde pode tirar seu sustento. Tinha admiração pelo socialismo
real, mas era adepto de um estilo próprio parecido com o “socialismo utópico”
ou romântico francês do século XIX. Sua grande divergência com os marxistas era
relacionada apenas com o emprego da violência. Mas, achava ético o princípio
“da não propriedade” e queria igualdade econômica para todos.
Desobrigamo-nos de provar o quanto é absurdo o
socialismo.
4) Vegetarianismo e amor aos animais
Gandhi era vegetariano radical.
Dizia que para ele, a vida de um cordeiro não era mais
valiosa que a de um ser humano!!!
E mais, ele disse que a “mãe vaca é de vários modos
melhor que a mãe que nos deu o nascimento” !!! Ele defendia vários “direitos”
para o gado, entre eles o pinjrapoles
(instituição para gado idoso) !!!
Talvez, por isso, ele tenha gostado de dar um péssimo
exemplo a toda a Índia, de não comer carne. Afinal, para ele seria melhor
passar fome que comer algum animal... E milhares de pessoas passam fome na
Índia mesmo tendo carne de gado a disposição...
5) Remédios
Gandhi era contra a ingestão de remédios. Admitia
apenas em casos excepcionalíssimos. Dizia que o perfeito equilíbrio do corpo
evita o uso de remédios.
6) Relação sexual
Gandhi, em atendimento a sua filosofia, achava que a
relação sexual, em si mesma, era desperdício de energia e de fluídos !!!
7) Oração
Gandhi dizia que a oração não era feita para “pedir”,
mas para a “alma respirar”. Bela cretinice...
8) O famoso princípio da não violência.
Gandhi era obcecado por este princípio. Em boa parte
dos temas sobre os quais escreveu colocava este princípio ainda que não tivesse
muita relação com os assuntos discutidos.
Foi seu grande “slogan” pelo qual conseguiu auferir grande
prestígio.
Ele defendia este princípio de modo absoluto, o que
ficou patente na segunda guerra mundial. Mesmo com o avanço de Hitler, ele era
contra que os aliados revidassem e retomassem a Europa. Ora, achar que com a
resistência pacífica seria possível deter o exército de assassinos de Hitler, é
no mínimo má-fé, para não dizer endosso dos massacres por simples omissão...
Se os aliados seguissem seus conselhos e não tivessem,
então, lutado, o holocausto dos campos de concentração teria sido ainda maior...
Gandhi, com este pensamento ultra-radical, escarra na
cara dos heróis e dos que morreram lutando contra o regime nazista.
Além do mais, há uma certa contradição deste princípio
com as manobras “pacifistas” de Gandhi, pois ele comandou greves, boicotes etc.
Ora, isto está mais para atos comissivos por omissão do que para renúncia à
ação.
Conclusão
Gandhi não passou de um mito inventado pela propaganda
maçônica que insiste em substituir os santos católicos por ídolos fabricados.
Como foi demonstrado, seu pensamento é diametralmente
oposto ao catolicismo. Com boas doses de imoralidade e irresponsabilidade.
Para nós, a melhor definição de Gandhi foi dada por
Churchill: aquele “faquir marrom”.
Bibliografia:
Como era de se esperar, há vasto material sobre Gandhi
na Internet. E este trabalho foi baseado em vários “sites” pró Gandhi.
www.gandhiserve.org . Este foi o principal e mais completo.
en.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi
Marcelo Andrade, é
professor de história e advogado.