18 janeiro, 2016

GANDHI, APENAS UM MITO.


"Maldito aquele que não ensangüentar a sua espada"
(Jer. XLVIII, 10)


Introdução


Gandhi (1869-1948) foi um dos personagens mais célebres da primeira metade do século XX. Obteve glória e prestígio, ainda em vida. Foi aclamado como homem de bem, pacifista e grande pensador.

Porém, sua fama é desmerecida e os fatos advogam contra ele.

Como sua vida foi bastante tumultuada e ele escreveu e discorreu sobre vários assuntos, para não estender demais a análise sobre ele, reuni em tópicos os temas que julguei mais sensíveis.


1)    Vida particular

Destacamos apenas dois pontos de sua vida particular.
Primeiro. Gandhi se casou e teve quatro filhos. O primogênito, Harilal, teve, durante boa parte de sua vida, ódio do pai, aderiu ao islamismo e tornou-se alcoólatra. Dizia que seu pai lhe deu péssima educação e era obcecado por dietas e comportamentos ascéticos com os quais não concordava.
Segundo. Em 1906, sob protestos de sua esposa, adere ao celibato. Porém, mais tarde, escolhe uma sobrinha para dividir o mesmo leito... O que no mínimo é abjeto...

2) Filosofia e religião

A filosofia e a religião de Gandhi eram uma variante do bramanismo. Escreveu sobre vários assuntos, de educação ao patriotismo, de racismo à democracia. Porém, nada havia de original ou inteligente. Quando não eram obviedades, demagogia ou idiotices, suas conclusões eram tiradas da filosofia indiana.
Em especial, era adepto de uma corrente bramânica, a do Brahmacharya. Que se relacionava com o princípio da renúncia previsto no Bhagavad Gita. Apenas, para exemplificar, abaixo está uma passagem:

“Uma pessoa será considerada um verdadeiro renunciante se não possui nem apego ou aversão por qualquer coisa. Libera-se facilmente das amarras do karma sendo-se livre do apego e da aversão (5.03)”.

Disto decorre muito do pensamento de Gandhi: princípio da não violência, desapego, aversão ao ato sexual, repúdio às carnes, jejuns, silêncio etc. Em relação ao silêncio, infelizmente, ele não foi devoto incondicional...

Ora, é óbvio que o “Bhagavad Gita” é oposto a tudo o que ensina a doutrina católica. E, há quem diga que Gandhi era como um bom cristão !!!

3) Socialismo

Gandhi era socialista, dizia que ninguém precisa mais que uma terra de onde pode tirar seu sustento. Tinha admiração pelo socialismo real, mas era adepto de um estilo próprio parecido com o “socialismo utópico” ou romântico francês do século XIX. Sua grande divergência com os marxistas era relacionada apenas com o emprego da violência. Mas, achava ético o princípio “da não propriedade” e queria igualdade econômica para todos.
Desobrigamo-nos de provar o quanto é absurdo o socialismo.

4)    Vegetarianismo e amor aos animais

Gandhi era vegetariano radical.
Dizia que para ele, a vida de um cordeiro não era mais valiosa que a de um ser humano!!!
E mais, ele disse que a “mãe vaca é de vários modos melhor que a mãe que nos deu o nascimento” !!! Ele defendia vários “direitos” para o gado, entre eles o pinjrapoles (instituição para gado idoso) !!!
Talvez, por isso, ele tenha gostado de dar um péssimo exemplo a toda a Índia, de não comer carne. Afinal, para ele seria melhor passar fome que comer algum animal... E milhares de pessoas passam fome na Índia mesmo tendo carne de gado a disposição...

5)    Remédios

Gandhi era contra a ingestão de remédios. Admitia apenas em casos excepcionalíssimos. Dizia que o perfeito equilíbrio do corpo evita o uso de remédios.

6)    Relação sexual

Gandhi, em atendimento a sua filosofia, achava que a relação sexual, em si mesma, era desperdício de energia e de fluídos !!!

7)    Oração

Gandhi dizia que a oração não era feita para “pedir”, mas para a “alma respirar”. Bela cretinice...

8)    O famoso princípio da não violência.

Gandhi era obcecado por este princípio. Em boa parte dos temas sobre os quais escreveu colocava este princípio ainda que não tivesse muita relação com os assuntos discutidos.
Foi seu grande “slogan” pelo qual conseguiu auferir grande prestígio.
Ele defendia este princípio de modo absoluto, o que ficou patente na segunda guerra mundial. Mesmo com o avanço de Hitler, ele era contra que os aliados revidassem e retomassem a Europa. Ora, achar que com a resistência pacífica seria possível deter o exército de assassinos de Hitler, é no mínimo má-fé, para não dizer endosso dos massacres por simples omissão...
Se os aliados seguissem seus conselhos e não tivessem, então, lutado, o holocausto dos campos de concentração teria sido ainda maior...
Gandhi, com este pensamento ultra-radical, escarra na cara dos heróis e dos que morreram lutando contra o regime nazista.
Além do mais, há uma certa contradição deste princípio com as manobras “pacifistas” de Gandhi, pois ele comandou greves, boicotes etc. Ora, isto está mais para atos comissivos por omissão do que para renúncia à ação.


Conclusão

Gandhi não passou de um mito inventado pela propaganda maçônica que insiste em substituir os santos católicos por ídolos fabricados.
Como foi demonstrado, seu pensamento é diametralmente oposto ao catolicismo. Com boas doses de imoralidade e irresponsabilidade.
Para nós, a melhor definição de Gandhi foi dada por Churchill:  aquele “faquir marrom”.



Bibliografia:

Como era de se esperar, há vasto material sobre Gandhi na Internet. E este trabalho foi baseado em vários “sites” pró Gandhi.

www.gandhiserve.org . Este foi o principal e mais completo.

en.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi



Marcelo Andrade, é professor de história e advogado.