“Muitos pensam de modo
diferente, sentem de modo diferente, procuram Deus ou encontram Deus de muitos
modos; Nesta multidão, nesta variedade de religiões, só há uma certeza que
temos para todos: somos todos filhos de Deus”.
O ano em que Jorge Mario
Bergoglio completará 3 anos à frente da barca de Pedro, inicia-se com um
escândalo retumbante por parte do Santo Padre. Possivelmente, na história
recente da Igreja só tenhamos visto algo semelhante no trágico encontro de
Assis, protagonizado por S. João Paulo II em 27/10/1986.
Sem qualquer escrúpulo, é
colocada em pé de igualdade, a fé bimilenar e infalível da Santa Igreja Católica
com as crenças dos hereges, pagãos, judeus e maometanos. Naturalmente, o vídeo
protagonizado pelo Papa Francisco repercutiu mundialmente.
Se antes as declarações de
Francisco eram dúbias, e davam margens para diversas interpretações,
proporcionando um grande esforço para a diplomacia do Vaticano em explicar supostos
mal-entendidos, agora não há mais duvidas... Nem o malabarismo do Pe. Federico
Lombardi conseguirá contornar esta situação (se é que haverá real interesse em
desfazer tamanho absurdo...)
É fato que todos os
católicos devem ter moderação e sobriedade na abordagem crítica das palavras pontifícias,
como bem discorreu o jornalista norte-americano Michael Voris1.
Entretanto, ao ver o breve vídeo, não há o que se discutir, trata-se claramente
de uma apologia a uma ideia condenada pela Igreja de sempre: o Ecumenismo. Sim,
o mesmo ecumenismo que infelizmente foi trazido à tona na pelo clero modernista
durante o Concilio Vaticano II.
Uma das consequências mais danosas do ecumenismo é o indiferentismo religioso e a apostasia, que levará cada vez mais a um mundo marcado sem Deus e por um pacifismo falso entre as religiões, posto que não é fundado no Cristo crucificado. Neste momento de pesar, vale lembrar as palavras do Papa Leão XIII: A tolerância igualitária de todas as religiões é o mesmo que o ateísmo.
E o que podemos fazer
agora? Virar as costas para o Santo Padre e considerar o sedevacantismo? Ou
simplesmente, fechar os olhos e fingir que nada esta acontecendo?
Nenhuma das duas opções.
Continuemos, pois, a combater o bom combate, guardar a fé (II Tim 4,7), e
confiantes nas palavras de Nosso Senhor que estará conosco todos os dias, até o
fim do mundo (Mt 28,20), permaneçamos fieis ao Santo Padre, lembrando-o sempre
nas nossas pobres e inconstantes orações.
“Oremus pro pontifice
nostro Francisco
Dominus conservet eum,
et vivificet eum,
et beatum faciat eum in terra,
et non tradat eum
in animam inimicorum eius.”
1 https://www.youtube.com/watch?v=jmU7CiQ0YCs