É comum que católicos passem pela RCC - “Renovação Carismática Católica”. Quase todas as paróquias, ao menos no Brasil, possuem um “Grupo de Oração”. Abaixo vamos ver que esse movimento carismático é errado e afasta as pessoas das práticas genuinamente católicas.
Este breve texto pretende informar os perigos desse movimento modernista e portanto, herético. O Cristão deve ter uma vida reta, baseada nas virtudes. Sendo assim, cabe ao católico ser caridoso e explicitar o erro e a heresia.
Na Carta de São Paulo a Timóteo vemos: “Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.” [1]
A Renovação Carismática Católica iniciou-se em Pittsburg, no Estados Unidos, em 1967, com um grupo de estudantes da Universidade de Duquesne. Os universitários fizeram um encontro nos dias 17, 18 e 19 de Fevereiro de 1967. Leram os Atos dos Apóstolos e o livro “A Cruz e o Punhal” de David Wilkerson – (Pastor protestante). Esse encontro é considerado o início da RCC porque no sábado, dia 18, os universitários foram conduzidos espontaneamente à capela e ali tiveram o "Batismo no Espírito Santo".
No final do século XIX, a irmã Helena Guerra escreveu ao Papa Leão XIII, pedindo que o Sumo pontífice colaborasse e convidasse os fiéis a terem uma devoção maior com o Espírito Santo. E, de fato, o Papa escreveu algumas encíclicas voltadas ao Espírito Santo, dentre elas, a Divinum Illud Múnus.
Nesse contexto, a RCC atribui sua origem à irmã Elena Guerra e ao Papa Leão XIII. Além disso, os carismáticos alegam também a oração feita pelo Papa João XXIII, no início do Concílio Vaticano II, na qual fala de um “Novo Pentecostes.” As práticas carismáticas se assemelham muito com as seitas protestantes. E sendo assim, existem diversas irregularidades doutrinárias. Isso ocorre porque a Renovação Carismática Católica é uma cópia do pentecostalismo protestante. Tanto a sua forma de louvor, “dom da profecia”, “batismo no Espírito”, “repouso no Espírito”, “Oração em línguas” e “Relacionamento Pessoal com Deus.”
Devemos saber que a Renovação é má porque vem do protestantismo. Nosso Senhor disse que uma árvore má não pode dar bons frutos. Diversos livros carismáticos afirmam isso sem nenhum problema: “Damos por suposta uma continuidade entre neo Pentecostalismo católico e Pentecostalismo protestante dos anos 1900, bem como entre este e o revivalismo americano do século XIX. Esta continuidade é verificável e declarada". [2]
Eles são bastante pretensiosos, querendo restaurar a verdadeira face da Igreja. [3] Essa realidade é típica de movimento herético, dizer que a Igreja precisa de restauração, mudança. Na verdade a Igreja é imutável, porque nela se encontram as verdades reveladas, que são eternas; tem a assistência do Espírito Santo.
Um fato curioso na história é que Joaquim de Fiore, Abade da Ordem Cisterciense, tentando ler as entrelinhas das Sagradas Escrituras “guiado pelo Espírito Santo”, escreveu que o mundo tinha três etapas. A primeira caracterizada pelo Governo de Deus Pai, a segunda pela Sabedoria do Filho e a terceira, que estava por vir, seria a do Espírito Santo, na qual haveria o derramamento de amor universal, as religiões formais se desapareceriam e o mundo seria governado pela lei do evangelho. Os escritos desse Abade foram condenados posteriormente pelo Papa Alexandre IV.
Entretanto esse pensamento parece ser bem atual. O protestantismo com seu livre exame tenta ser guiado pelo Espírito e coincidentemente, com a multiplicação de seitas, desemboca no erro de Fiore, e acredita que estamos na Era do Espírito. Com o ecumenismo do mundo moderno, este erro vai penetrar na Igreja através do pentecostalismo Católico.
Na prática, a Renovação Carismática promove encontros onde ocorre louvor, oração e "profecia". Geralmente começam com músicas agitadas, dançantes, com palmas, e gritarias. Depois o louvor vai ficando em um ritmo mais lento e daí começa a oração (aqui também tem a glossolalia), em seguida alguns têm uma suposta revelação divina. Normalmente é dizendo que alguém se curou de uma doença espiritual, física ou que as coisas vão melhorar. É um movimento que se caracteriza pela emoção e euforia. Alguns caem ao chão e afirmam ser repouso no Espírito.
Para ser breve, colocarei alguns comentários dos Santos a respeito dos atos praticados pela RCC. Sobre o Dom de Línguas, Santo Antônio de Pádua disse:
“E todos estiveram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em diversas línguas, segundo o Espírito Santo lhe dava a falar”. Falavam todas as línguas; ou também falavam sua língua hebréia, e todos os entendiam, como se falassem na língua de cada um dos ouvintes. [4] (o destaque é nosso)
O doutor angélico, Santo Tomás, afirmou:
“Quanto ao dom de línguas, devemos saber que como na Igreja primitiva eram poucos os consagrados para pregar ao mundo a Fé em Cristo, a fim de que mais facilmente e a muitos se anunciasse a palavra de Deus, o Senhor lhes deu o dom de línguas. [5][lhes falarei] ‘Em línguas estranhas’, isto é, lhes falarei obscura e em forma de parábolas (…) em línguas, isto é, por figuras e com lábios (…)”[6]
Então, a partir dessas fontes vemos que o verdadeiro Dom de línguas é aquele no qual uma pessoa fala um idioma (português, por exemplo.) e vários estrangeiros (russos, alemães, etc.) entendem ou quando existe oração ou pregação decifrando sobre símbolos ou visões. Isso foi necessário para a expansão do Cristianismo.
Batismo no Espírito Santo
“A expressão ´Batismo no Espírito Santo` recebemo-la dos pentecostais fundamentalistas, que, não tendo uma teologia sacramental, dão a esta o significado de uma verdadeira e própria efusão do Espírito, posterior à regeneração [pelo Batismo] e diferente dela”. [7]
O Batismo é o sacramento da iniciação cristã, e essa expressão utilizada no movimento carismático é um termo dúbio, vem dos hereges e confunde os Católicos. Sendo assim, percebemos que esse Movimento é ecumênico (diga-se Anticatólico, ver o artigo http://www.associacaodomvital.com.br/2016/03/foi-com-vivo-interesseque-os-membros-da.html), baseado na Lumen Gentium do Concílio Vaticano II. Eles afirmam que o Batismo no Espírito não é sacramento, mas é uma efusão do Espírito. Nas Sagradas Escrituras fala-se do Batismo no Espírito, mas a maneira subjetiva que a RCC interpreta é equívoca.
Ecumenismo
Este breve texto pretende informar os perigos desse movimento modernista e portanto, herético. O Cristão deve ter uma vida reta, baseada nas virtudes. Sendo assim, cabe ao católico ser caridoso e explicitar o erro e a heresia.
Na Carta de São Paulo a Timóteo vemos: “Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.” [1]
A Renovação Carismática Católica iniciou-se em Pittsburg, no Estados Unidos, em 1967, com um grupo de estudantes da Universidade de Duquesne. Os universitários fizeram um encontro nos dias 17, 18 e 19 de Fevereiro de 1967. Leram os Atos dos Apóstolos e o livro “A Cruz e o Punhal” de David Wilkerson – (Pastor protestante). Esse encontro é considerado o início da RCC porque no sábado, dia 18, os universitários foram conduzidos espontaneamente à capela e ali tiveram o "Batismo no Espírito Santo".
No final do século XIX, a irmã Helena Guerra escreveu ao Papa Leão XIII, pedindo que o Sumo pontífice colaborasse e convidasse os fiéis a terem uma devoção maior com o Espírito Santo. E, de fato, o Papa escreveu algumas encíclicas voltadas ao Espírito Santo, dentre elas, a Divinum Illud Múnus.
Nesse contexto, a RCC atribui sua origem à irmã Elena Guerra e ao Papa Leão XIII. Além disso, os carismáticos alegam também a oração feita pelo Papa João XXIII, no início do Concílio Vaticano II, na qual fala de um “Novo Pentecostes.” As práticas carismáticas se assemelham muito com as seitas protestantes. E sendo assim, existem diversas irregularidades doutrinárias. Isso ocorre porque a Renovação Carismática Católica é uma cópia do pentecostalismo protestante. Tanto a sua forma de louvor, “dom da profecia”, “batismo no Espírito”, “repouso no Espírito”, “Oração em línguas” e “Relacionamento Pessoal com Deus.”
Devemos saber que a Renovação é má porque vem do protestantismo. Nosso Senhor disse que uma árvore má não pode dar bons frutos. Diversos livros carismáticos afirmam isso sem nenhum problema: “Damos por suposta uma continuidade entre neo Pentecostalismo católico e Pentecostalismo protestante dos anos 1900, bem como entre este e o revivalismo americano do século XIX. Esta continuidade é verificável e declarada". [2]
Eles são bastante pretensiosos, querendo restaurar a verdadeira face da Igreja. [3] Essa realidade é típica de movimento herético, dizer que a Igreja precisa de restauração, mudança. Na verdade a Igreja é imutável, porque nela se encontram as verdades reveladas, que são eternas; tem a assistência do Espírito Santo.
Um fato curioso na história é que Joaquim de Fiore, Abade da Ordem Cisterciense, tentando ler as entrelinhas das Sagradas Escrituras “guiado pelo Espírito Santo”, escreveu que o mundo tinha três etapas. A primeira caracterizada pelo Governo de Deus Pai, a segunda pela Sabedoria do Filho e a terceira, que estava por vir, seria a do Espírito Santo, na qual haveria o derramamento de amor universal, as religiões formais se desapareceriam e o mundo seria governado pela lei do evangelho. Os escritos desse Abade foram condenados posteriormente pelo Papa Alexandre IV.
Entretanto esse pensamento parece ser bem atual. O protestantismo com seu livre exame tenta ser guiado pelo Espírito e coincidentemente, com a multiplicação de seitas, desemboca no erro de Fiore, e acredita que estamos na Era do Espírito. Com o ecumenismo do mundo moderno, este erro vai penetrar na Igreja através do pentecostalismo Católico.
Na prática, a Renovação Carismática promove encontros onde ocorre louvor, oração e "profecia". Geralmente começam com músicas agitadas, dançantes, com palmas, e gritarias. Depois o louvor vai ficando em um ritmo mais lento e daí começa a oração (aqui também tem a glossolalia), em seguida alguns têm uma suposta revelação divina. Normalmente é dizendo que alguém se curou de uma doença espiritual, física ou que as coisas vão melhorar. É um movimento que se caracteriza pela emoção e euforia. Alguns caem ao chão e afirmam ser repouso no Espírito.
Para ser breve, colocarei alguns comentários dos Santos a respeito dos atos praticados pela RCC. Sobre o Dom de Línguas, Santo Antônio de Pádua disse:
“E todos estiveram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em diversas línguas, segundo o Espírito Santo lhe dava a falar”. Falavam todas as línguas; ou também falavam sua língua hebréia, e todos os entendiam, como se falassem na língua de cada um dos ouvintes. [4] (o destaque é nosso)
O doutor angélico, Santo Tomás, afirmou:
“Quanto ao dom de línguas, devemos saber que como na Igreja primitiva eram poucos os consagrados para pregar ao mundo a Fé em Cristo, a fim de que mais facilmente e a muitos se anunciasse a palavra de Deus, o Senhor lhes deu o dom de línguas. [5][lhes falarei] ‘Em línguas estranhas’, isto é, lhes falarei obscura e em forma de parábolas (…) em línguas, isto é, por figuras e com lábios (…)”[6]
Então, a partir dessas fontes vemos que o verdadeiro Dom de línguas é aquele no qual uma pessoa fala um idioma (português, por exemplo.) e vários estrangeiros (russos, alemães, etc.) entendem ou quando existe oração ou pregação decifrando sobre símbolos ou visões. Isso foi necessário para a expansão do Cristianismo.
Batismo no Espírito Santo
“A expressão ´Batismo no Espírito Santo` recebemo-la dos pentecostais fundamentalistas, que, não tendo uma teologia sacramental, dão a esta o significado de uma verdadeira e própria efusão do Espírito, posterior à regeneração [pelo Batismo] e diferente dela”. [7]
O Batismo é o sacramento da iniciação cristã, e essa expressão utilizada no movimento carismático é um termo dúbio, vem dos hereges e confunde os Católicos. Sendo assim, percebemos que esse Movimento é ecumênico (diga-se Anticatólico, ver o artigo http://www.associacaodomvital.com.br/2016/03/foi-com-vivo-interesseque-os-membros-da.html), baseado na Lumen Gentium do Concílio Vaticano II. Eles afirmam que o Batismo no Espírito não é sacramento, mas é uma efusão do Espírito. Nas Sagradas Escrituras fala-se do Batismo no Espírito, mas a maneira subjetiva que a RCC interpreta é equívoca.
Ecumenismo
O Ecumenismo é uma doutrina condenada pela Igreja. Na Encíclica Mortalium Animos, o Papa Pio XI deixa bem claro que a Religião revelada por Deus é a católica. Conseguintemente, as outras religiões não agradam a Deus.Nas imagens acima, vemos um encontro (Encristus) na Canção Nova (comunidade carismática). Percebe-se que para agradar os hereges, os carismáticos católicos retiraram a imagem de Maria Santíssima e Nosso Senhor da cruz. Ademais nem tentaram convencer qual é a religião de Nosso Senhor. Mas se uniram para “fraternidade”.
Os erros da Renovação não acabam por aqui, mas para ser breve só veremos esses três.
Então, concluímos que todo católico deve se abster desse movimento que é demasiadamente pretensioso, querendo restaurar a face da Igreja, como se Ela tivesse corrompido. São ecumênicos, copiadores dos hereges protestantes, e irracionais. Cometem vários absurdos litúrgicos e no Santo sacrifício da Missa tem muita profanação.
A Renovação Carismática por ser sentimentalista, afasta os católicos de estudos profundos sobre o catolicismo. E nos encontros não é incentivada a leitura da Suma teológica de Santo Tomás, nem das encíclicas e bulas papais, tão fundamentais para uma boa formação doutrinária.
Fotos de alguns abusos da Renovação Carismática:
Abuso litúrgico na Missa da Canção Nova
Irreverência ao Santíssimo Sacramento
Desrespeito com o Santíssimo Sacramento
São Pio X, terror dos modernistas, rogai por Nós!
[2] (Claude Gérest, A Hora dos Carismas, in R. Laurentin, E. Dussel L. Boros, C. Duquoc et Allii, Os Carismas, Revista Concilium 129, 1977/1979, editora Vozes, Petrópolis, p.16).”
[3] (S. Falvo, A Hora do Espírito Santo, Paulinas , São Paulo, p. 105).
[4] (PÁDUA, Santo Antônio de. Sermones, Tomo I. Domingo de Pentecostes (I). Buenos Aires:El mensajero de san Antonio, 1995, p. 333.)
[5] ” (S. Tomas de Aquino, comentário à primeira Epístola aos Coríntios, Tomo II, p. 178).
[6] (Santo Tomas de Aquino, Comentario a la primera espistola a los Conrintios, Tomo II, pg 200).
[7] (S. Falvo, A Hora do Espírito Santo, Paulinas , São Paulo, p. 134).
