O Padre Leonel Franca já falava da ignorância como sendo um dos grandes males da modernidade. O que mais o preocupava é que essa ignorância atingiu, em cheio, os católicos. Corolário da modernidade, o ecumenismo é uma das maiores ameaças que a Igreja já enfrentou. O ecumenismo não traz somente o protestantismo para o seio da Igreja, ele traz todo o modernismo junto. Por todos os cantos do mundo, pululam ONGs, pastorais e movimentos carismáticos que se utilizam do espaço da Igreja para a propagação impune das heresias modernistas. E quando alguém resiste ou denuncia essas heresias, é chamado de cismático, “radtrad” ou inimigo da Igreja.
Ressaltamos a importância do estudo e da meditação da doutrina católica, bem como da instrução e da preparação para o debate. Católicos devem estar formados e informados de seu papel e sair da defensiva. Não é producente combater os efeitos, mas as causas do problema. A defesa dá fé não é uma faculdade; é uma obrigação, conforme está escrito:
“Portanto, não temais as suas ameaças e não vos turbeis. Antes, santificai em vossos corações Cristo, o Senhor. Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito (I Epís. de São Pedro, III, 15).”
Em 01/06/2016, o sitio da Rádio Vaticano publicou matéria de que o Papa Francisco irá à Suécia pelos 500 anos da Reforma Protestante. O evento será promovido pela Federação Luterana Mundial e pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. O objetivo desse evento é “expressar os dons da Reforma, e pedir perdão pela divisão perpetuada pelos cristãos das duas tradições” (grifos nossos).