É tolice pensar que a ideologia
gay, que quer normatizar e delegar direitos civis em virtude dessa conduta
pessoal, tem bases assentadas em um respeito às minorias, à atenção dos afetos,
a alguma questão humanitária. Essa é a casca, o invólucro para justificar algum
discurso formal e tornar palatável a defesa desses pretensos direitos.
O que na verdade está em jogo é algo muito mais profundo e naturalmente não falado, não dito e nem mesmo pronunciado. A razão última da ideologia de gênero é a perversão do real, é dizer que a realidade imposta por leis naturais e apreensíveis pela razão não tem importância alguma, mas o que vigora é na verdade uma certa iluminação interior que o indivíduo acessa e declara de maneira irreprochável: sou gay, bi, trans, cis, neutro et caterva. Ou seja, estou pouco me lixando para a razão, o que deve triunfar é minha vontade, ideia tão cara à ideologia nazista que inclusive tem um documentário da época intitulado “Triumph des Willens”.