Marcelo Andrade diz que o símbolo é o ser inconcreto que representa, alude, denota outro ser, seja esse abstrato, seja esse concreto; é o inteligível no sensível, e segundo Santo Agostinho, é uma coisa que conhecida nos leva ao conhecimento de outra coisa, distinta dela mesma; segundo o Pseudo Dionísio é o meio de elevação espiritual adaptado à nossa natureza.[1]
Dito isto, nos valemos da passagem do evangelho de São Mateus, tirada da Catena Áurea, que é a reunião de comentários aos evangelhos, condensados por São Tomás de Aquino. Na Lectio II:V.2, temos a seguinte passagem: “Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó, Jacó gerou Judá e seus irmãos”. Após os comentários dos santos e doutores, há uma glosa de São Tomás de grande beleza e profundidade.