A unidade do cristianismo foi
quebrada em 1054, com o cisma do oriente, em que o Papa Leão IX e o Patriarca
de Constantinopla, Miguel I, se excomungaram
mutuamente. De um lado, ficou a Igreja Católica Apostólica Romana; de
outro, a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa. A primeira segue o rito latino e
a segunda o rito bizantino. Em 1204, na quarta cruzada, Constantinopla foi
saqueada pelos cruzados, o que aprofundou a divisão. A excomunhão mútua só foi
levantada em 1965 pelo Papa Paulo VI e
pelo Patriarca Athenagoras. Nada obstante o diálogo, não se vislumbra a
reunificação. Ainda, à Igreja Romana se filiam igrejas orientais, como a
Maronita e a Melquita, que seguem o rito bizantino.
No ocidente, no século XVI, teve início a reforma protestante. Em 1517, em Wittenberg, Alemanha, o monge rebelde Martinho Lutero publicou as suas 95 teses, tendo sido excomungado em 1521 pelo Papa Leão X. Ainda no século XVI, em 1534, deu-se o cisma anglicano, em face da recusa do Papa Clemente VII à anulação do casamento do rei Henrique VIII da Inglaterra com Catarina de Aragão. O rei tornou-se chefe supremo da Igreja Anglicana, tendo sido excomungado pelo Papa Paulo III.