A religião pública se delineou
desde há muito tempo com a finalidade de ocultar e em seguida substituir a
religião do Verbo. O humanismo foi atraindo o homem para o centro dos quadros e
relegando Nosso Senhor para a sombra e escuridão, tudo endossado por uma certa
doutrina que fala sobre a divindade que está espraiada em todos.
Essa religião pública começou em um nível racionalista e enxergou no Estado nacional a manifestação da inteligência ordenadora: tudo pelo Estado que dita as regras do que é verdadeiro. O bom e o belo, claro que não importam mais. Aqui é de constatar que o aparecimento do positivismo jurídico exerceu presença fundamental.